As regras de aposentadoria para os servidores públicos foram debatidas, na tarde desta terça-feira (14), em audiência realizada pela Comissão Especial da Câmara que debate a reforma da Previdência.

Durante a reunião, o secretário-adjunto de Previdência do Ministério da Economia, Narlon Nogueira, apresentou a projeção de déficit atuarial (diferença entre direitos a serem pagos e os recursos para custear) apurada em 2018 para todo o período de existência dos RPPSs, ou seja, até quando existir regimes de previdência próprio de servidores. Para a União, de acordo com os dados, o déficit é de R$ 1,2 trilhão. 

Vice-líder da Oposição, o deputado Aliel Machado (PSB/PR) afirmou que os dados foram inflados pelo governo federal para justificar a reforma. “Os dados que eu tenho do Paraná demonstram pelos técnicos de lá de que a economia que o governo diz aqui é sete vezes menor. Qual é o número real? Não é possível tratar de um problema tão grave com achismo ou com a falta de dados”, afirmou.

Na opinião do deputado Henrique Fontana (PT/RS), o governo tem feito uma “demonização” do servidor público como escudo para viabilizar a reforma da Previdência. “É uma tática inadequada para construir uma nação. Os problemas do Brasil foram causados pelos servidores ou existem múltiplas questões?”, indagou.

Fonte: Câmara dos Deputados, editado por Caroline P. Colombo


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