O Sindojus-DF integra a campanha Setembro Amarelo de prevenção ao suicídio. O assunto que já foi um tabu muito maior, ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informação.

“Suicídio tem a ver com um sofrimento insuportável que a pessoa acha que não vai acabar nunca. É preciso mostrar que é possível transformar essa esperança na morte em esperança de que a pessoa pode ser tratada, pode buscar outros caminhos, entender as coisas e reagir a elas”, explica a psicóloga Karen Scavacini.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de suicídios no Brasil aumentou 7% no ano de 2019, sendo a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos. Embora os números mundiais estejam em queda, os índices ainda são alarmantes: cerca de 800 mil pessoas acabam com suas vidas todos os anos no mundo, o que equivale a uma morte a cada 40 segundos.  

Sinais de Alerta:

- Falar sobre querer morrer, não ter propósito, ser um peso para os outros ou estar se sentindo preso;

- Procurar formas de cometer o suicídio;

- Usar grandes quantidades de álcool e/ou drogas;

- Agir de modo ansioso, agitado ou irresponsável;

- Dormir muito ou pouco;

- Se sentir isolado;

- Demonstrar raiva ou falar sobre vingança;

- Ter alterações de humor extremas.

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Esse é o telefone do Centro de Valorização da Vida. O CVV também oferece assistência aos familiares através do site www.cvv.org.br, por e-mail, telefone e outras plataformas virtuais.

O Sindojus-DF reafirma o seu empenho e se coloca à disposição dos Oficiais de Justiça e demais interessados para o que for necessário. “Falar ainda é a melhor solução para os casos que envolvem tentativas ou atos concretos de suicídio”, finaliza o presidente Gerardo Lima.

Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo




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